EXPO BAÍA DE GUANABARA

ONG O NOSSO PAPEL

A Ong O Nosso Papel foi constituída enquanto pessoa jurídica a partir de agosto de 2001, sendo fruto de um trabalho pioneiro em educação ambiental, iniciado em 1991 sendo realizado até o ano 2000 no Programa de Vídeos Ecológicos da  PUC/RIO.

O Nosso Papel ampliou sua atuação passando a trabalhar com projetos  sócio culturais, ambientais e  educacionais. A nossa  missão é a de estimular a inserção sócio cultural e o  desenvolvimento de crianças, jovens e adultos, através da criatividade, tendo como ferramentas  cursos , oficinas educativas, artísticas, culturais,  artesanais e ambientais.

O Nosso Papel tem atuado em diversas comunidades localizadas no Município do Rio de Janeiro como por exemplo: Cerro Corá, Guararapes,Vila Cândida localizadas no bairro do Cosme Velho, Tavares Bastos localizada no bairro do Catete, Júlio Otoni localizada no bairro de Santa Teresa, Morro da  Providência localizada na Gamboa,  Ilha de Paquetá.

No Estado do Rio de Janeiro realizou atividades nas comunidades e municípios de  Maruí  Grande no  Barreto, Maricá, Magé,  Saquarema, Duque de Caxias entre outros.

_______________________________________________________

NOSSA HISTÓRIA EM PAQUETÁ

O Projeto Ponto de Cultura Fazendo a Diferença em Paquetá nasceu na Ilha em 1999, fruto  do sonho de Paquetaenses  especiais, como o Gato e a Flor que realizavam Mostras de Cinema na Praça, Ana Claudia Casado, Valéria Maia (in memorium), Márcia Ferraz (in memorium) e muitos amigos  que participavam da Ong Garopa e do  Bloco das Crianças.  Àtila Maciel e Hudson Rosa alunos do Mestre Pedra com aulas de Capoeira, Júlio Cesar da Silva (Sorriso) e  Cecília Fonseca,  fotógrafos da Ilha cujo trabalho foi potencializado e acontece até os dias de hoje.

Foi através da Flor (Florence Jacq) que  reuniu em um  projeto as atividades que já existiam e de Márcio Carvalho (in memorium) professor de teatro e escritor  que o sonho/projeto chegou a Claudia Luna da Ong O Nosso Papel, que acreditou no sonho e na importância da sua transformação em realidade.

Graças ao apoio do Ministério da Cultura, Programa Cultura Viva – Pontos de Cultura, além de entidades públicas, privadas e pessoas físicas, e também a SMCRJ  a partir de 2013, o projeto passou a beneficiar crianças e jovens com atividades organizadas em três Ilhas: audiovisual, digital e difusiva.

_______________________________________________________

ILHA DE PAQUETÁ

Localizada ao fundo da Baía de Guanabara, a ilha de Paquetá, bairro do município do Rio de Janeiro, foi descoberta em 1555, por André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegaignon.

A Ilha tem características peculiares em história e lendas, além de possuir bens arquitetônicos do período colonial tombados. Paquetá foi transformada em uma APAC – Àrea de Proteção Ambiental e Cultural.

Sua população residente é de 5.000 moradores e nos finais de semana passa a ser ocupada por turistas e veranistas , podendo ultrapassar 20.000 pessoas em um único final de semana.

A sua vocação turística é impactada  pela poluição das águas da Baía e agravou-se ainda mais com o derramamento de óleo no mar, provocando graves danos ao ecossistema e as comunidades que tiram seu sustento de atividades relacionadas à boa qualidade das águas.

_______________________________________________________

ENTORNO DA BAÍA DE GUANABARA

BEM-VINDOS, A BORDO!

A exposição de fotografia, é fruto do trabalho desenvolvido a partir do olhar de crianças e jovens moradores de Paquetá, alunos das escolas públicas locais: EM Joaquim Manoel de Macedo, CE Augusto Ruschi, Preventório Rainha D Amélia, CRAS Dodô da Portela.

Com a aprovação do projeto Ponto de Cultura Fazendo a Diferença em Paquetá, realizado pela Ong O Nosso Papel, o  trabalho com a fotografia se tornou contínuo sendo iniciado em 2008 com o professor Julio Cesar Rizo e a partir de 2010 por Cecilia Fonseca, ambos fotógrafos moradores da Ilha.

A partir da aprovação no edital para Rede Carioca de Pontos de Cultura da SMCRJ em  2014,  foi possível , sair da Ilha para conhecer os bairros do entorno da Baía de Guanabara, uma experiência importante que contribuiu para ampliar os horizontes dos alunos através do contato com outras realidades próximas e distintas.

É com muita alegria que compartilhamos essa experiência singular com outras comunidades. 

BAÍA DE GUANABARA

Localizada no estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil, é um sistema estuarino, isto é, um ecossistema  aquático de transição entre um rio e o mar. Pela sua grande área de 346 km2, é alimentada por muitos rios.

O relevo que a enquadra, de contorno irregular, é favorável à atividade econômica humana.

Atualmente, conta com um tráfego intenso de navios, circulação das balsas, catamarãs e aerobarcos que ligam o centro do Rio de Janeiro à Ilha de Paquetá, à Ilha do Governador, ao centro de Niterói e a Charitas (Niterói).

As profundidades médias na baía são de 3 metros na área do fundo, 8,3 metros na altura da Ponte Rio-Niterói e de 17 metros no canal de entrada da barra. Na área do fundo, onde desaguam diversos rios, o acúmulo de sedimentos constituiu manguezais, envoltos pela vegetação própria da Mata Atlântica.

No interior da baía concentra-se uma grande quantidade de ilhas e ilhotas, como por exemplo a Ilha do Governador, a maior ilha da baía, a Ilha de Paquetá, a Ilha de Brocoió, a Ilha Fiscal, a Ilha do Fundão, a Ilha de Palmas entre outras.

Em relação a biodiversidade, a baía abriga dezenas de espécies botânicas, zoológicas e ictiológicas.

A degradação ambiental é um grande problema. Embora as águas da baía se renovem em contato com as do mar, ela é a receptora final de todos os efluentes líquidos gerados nas suas margens e nas bacias dos 55 rios e riachos que a alimentam. Entre as fontes potenciais de poluição contam-se mais do que 14 mil estabelecimentos industriais, quatorze terminais marítimos de carga e descarga de produtos oleosos, dois portos comerciais, diversos estaleiros, duas refinarias de petróleo, mais de mil postos de combustíveis e uma intrincada rede de transporte de matérias-primas, combustíveis e produtos industrializados permeando zonas urbanas altamente congestionadas.

A bacia que drena para a Baía de Guanabara tem uma superfície de 4.000 km², integrada pelos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, São Gonçalo, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Tanguá e partes dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Petrópolis, a maioria localizada na Região Metropolitana do Rio.

Esta região abriga cerca de dez milhões de habitantes, o equivalente a 80% da população do estado do Rio de Janeiro e apresentou, no período 1980-1991, a maior taxa de crescimento do País. Mais de 2/3 dessa população, 7,6 milhões de habitantes, habitam na bacia da Baía de Guanabara. A partir da década de 1990, começou a ser objeto de um grande projeto de recuperação ambiental, com verbas do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Governo do Japão. O projeto, no entanto, ainda não aconteceu. Somam-se, ainda, os acidentes ambientais como vazamentos de óleo, que ocorrem com certa frequência em refinarias, portos comerciais, estaleiros e postos de combustíveis. O maior vazamento registrado ocorreu em março de 1975 por ocasião do acidente de navegação protagonizado pelo N/T Tarik Ibn Zyiad, quando 6 milhões de litros de óleo contaminaram as águas da baía. O acidente prejudicou a vida marinha e teve grande impacto nas comunidades em termos econômicos.

FLAMATEC III- UM CONVITE A CONHECER OS OLHARES SOBRE A BAÍA DE GUANABARA

“SOBRE ESSES OLHARES”

O III FLAMATEC conta com a participação especial de monitores. Alguns são alunos do curso de fotografia que participaram do projeto de cobertura e edição de vídeo do entorno da Baía de Guanabara. São eles: Tiffany Freitas, Helena Gerard, Betina Fonseca, Igor Gonçalves e Kauê Ribeiro. Lara Galante esteve presente antes de viajar colaborando com a organização da exposição.